“To-Thum”. Soa-lhe familiar? Não?!
Então vamos lá dar play à sua série favorita na Netflix. Ajudou?
Sound branding, sonic branding ou branding sonoro é o conceito associado e, não sendo um conceito dos novos tempos digitais, facto é que está cada vez mais atual.
O contexto atual ou os novos tempos digitais, como eu dizia no paragrafo anterior, levou o mundo para um contexto cada vez mais audiovisual. As marcas sentem necessidade de ir muito além do visual e procuram alternativas em outros sentidos humanos.
O poder do audiovisual é indiscutível.
O nosso cérebro valida informação quando se identifica com um rosto.
O contacto visual aumenta a credibilidade, a linguagem corporal transmite emoção, o movimento chama a atenção e a voz humana é percebida como altamente significativa.
O audiovisual tem, portanto, um enorme poder de disseminação e impacto quer na conversão, quer na conquista de embaixadores de uma marca.
A música é um ingrediente que não pode faltar, seja numa campanha, seja nas nossas vidas. O som identifica, fideliza e cria intimidade com as pessoas.
Não é, por acaso, que devices como a Alexa e o Google Home ganham espaço nos nossos lares e nas nossas vidas.
Seria importante e interessante, diria eu, que as marcas também explorassem cada vez mais este recurso. Ter uma voz própria e única!
Como diz Carla Rocha no seu livro “Fale menos e comunique mais”, “Tal como a íris, a voz também é única. Não há dois timbres de voz iguais. É como uma impressão digital, e há vozes que são melodiosas e doces e só de as ouvir reconforta.”
Ora, se levarmos isto para o universo do branding, temos ou não temos muito a ganhar em termos de identidade da marca?
Dar identidade sonora a uma marca é dar-lhe personalidade única. Quem é que não reconhece o iniciar de um Mac? Ou o Skype ringtone?
Vejamos o exemplo da Mastercard que anunciou recentemente o lançamento da sua marca sonora ou o exemplo da Google que recentemente divulgou o seu guia de design de áudio.
Grandes marcas têm a sua própria assinatura sonora e são facilmente reconhecidas pelos sons que emitem e pela associação que estes sons têm com os seus valores e personalidade.
Qual é a psicologia associada aos sons de algumas marcas?
E agora? Fez mais sentido o “To-Thum” da Netflix?!
Divirta-se!
Grande abraço e até breve!
Head of marketing and communication at bloom up | Content marketing strategist | Trainer | Consultant
Ilustração de António Aires
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